Sobre Romantismo

     Para que servem as palavras? Qual seu valor afinal? Sem dúvida alguma, as palavras estão presentes em nosso cotidiano e constroem uma das partes fundamentais de nossa comunicação: a verbal e inteligível.
    A comunicação é como um rio que flue, por vezes feroz e informe, outras calmo e cabível. Olhando para o rio, sempre há uma razão para estar como está, seja por uma chuva local ou nas proximidades; seja por interferência antrópica como um desvio, bloqueio, captação ou poluição; sua composição e disponibilidade de nutrientes, ou até fauna e flora ali presentes. Assim também é a comunicação, é notável, visível e multiforme, que pode sofrer interferências e adaptações modificando seu aspecto durante o transcorrer de seus meios. No final, é de fato a transmissão de uma mensagem de um lugar à outro.
    Na época da transmissão de informação e conhecimento, gostaria de falar da importância destas no relacionamento romântico. Você poderia dizer que os contos de fadas, filmes românticos e valores nobres de cavalheirismo e galanteio, que normalmente as gerações passadas fizeram menção, pudessem ser reais no dia de hoje e no mundo onde vivemos? Poderia dizer que isso existe, mesmo onde a maioria se encontra ferido por um relacionamento abusivo ou frustrado por qualquer que seja o motivo, e ao final acaba instalando isso nas melodias mais tocadas por aí? Poderia dizer que existem homens príncipe e mulheres princesa genuínos?
    A perspectiva da vez tem justamente a ver com isso. Quero falar de um relacionamento romântico único entre um rapaz chamado Lucas e uma moça chamada Dora, e o detalhe mais interessante é de que eles possuem nacionalidades diferentes. Suas línguas maternas são diferentes, além da maior parte de sua construção cultural, intelectual, espiritual e emocional. Ambos falam três idiomas, e apesar destas sinuosidades imprevisíveis que a vida lhes oferece, vivenciam um romance brilhante, gerado através da capacidade de comunicar, ouvir ativamente e uma habilidade crucial: fazer perguntas simples. À que me refiro em perguntas simples?: "O que você quis dizer nessa frase, pode me explicar?"; "Quando tal coisa aconteceu, no que você pensava?"; "Por que tal coisa é desta maneira pra você?"; "Como você vê isso?".
    Podem parecer coisas super simples, mas quando se trata de duas nacionalidades, faz total sentido, porque justamente há a preocupação de uma compreensão clara e simples pela parte do outro, sem supor ou subentender, já que a maioria dos pressupostos de ambos são diferentes, além da real intenção de querer entender o que o outro disse em totalidade e se importar com isso. A pergunta então é: Será que somente para nacionalidades diferentes, ou os homens são de Marte e as mulheres são de Vênus?
    Se me permite três dicas, são essas: Seja ativo no ouvir, puro no perguntar e claro no explicar. Isso faz brilhar a relação iluminando o céu que todo casal tem direito de pintar juntos.


Créditos especiais a namorada mais fofa e romântica do planeta Terra: @soydoramora

6 comentários:

  1. Belas palavras, esse texto é muito bom gostei muitos das dicas sobre o ouvir, o perguntar e se explicar. Parabens lucas

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  2. Baita texto ótimo como sempre!
    Acredito que o amor mais sincero é visivel quando tu percebe que ali existe uma outra pessoa, muitas vezes diferente da tua criação, cultura e costumes. E a beleza disso tudo é poder dividir os momentos e permitir enxergar o mundo através de um outro ponto de vista. Como tu mesmo disse ali,a comunicação é fundamental para o amor.
    E acredito que, assim como tudo na vida, tudo é adaptável, então pode até ser que antigamente as pessoas eram pintadas como "principes e princesas" por N limitações culturais, mas o que vale mesmo é lembrar que a perfeição não existe pois não segue um padrão. Logo, para cada pessoa há um ideal e ta tudo bem quanto a isso também.

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    1. Exatamente isso!! O termo "príncipe e princesa", na minha perspectiva atual, se trata do valor que compreendemos em nós mesmos, e aceitar menos que esse valor é um risco que cada um pode escolher tomar; e o valor que compreendemos no outro, ou seja, a maneira que escolhemos reconhecê-lo na pessoa. Exemplo: ela é uma princesa, darei tratamento excelente e respeitoso para a tal porque quero fazer

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